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domingo, 17 de fevereiro de 2013

NÓS SOMOS O FUTURO DA NAÇÃO!


     Para mudar o sistema político e minimizar relativamente a corrupção é preciso, antes, modificar o homem. Mais especificamente: mudar a educação que o homem tem. Com isso, será possível observar outros pensamentos e críticas feitos pelas pessoas instruídas. Pois, se o homem quer clareza na política, igualdade e justiça ele precisa ser conhecedor dos seus direitos e não dos seus deveres. A industrialização impõe a ideia de que o homem tem, obrigatoriamente, deveres a cumprir. Enquanto que seus direitos ficam à mercê de ninguém. A educação é a real transformadora da sociedade, pois se ela está dando certo para formar trabalhadores, ela, certamente, pode dar certo para formar pensadores.

     Porém, se os grupos (partidos, coletivos, movimentos sociais) não estão organizados para oferecerem uma oportunidade para que a política possa sofrer mudanças e o homem passe a ser mais crítico, dificilmente esses dois processos ocorrerão. Por isso, é importante a organização de qualquer grupo socialista. Com organização, oratória de fácil entendimento e, principalmente, comprometimento é possível obter resultados relevantes no desenvolvimento da sociedade.

     Para o homem ser um ser transformador ele precisa ser compreendido como um, isto é, as pessoas precisam o perceber como alguém que realmente está comprometido com os movimentos sociais, com o desenvolvimento social e com as condições em que elas vivem. Quando isso for percebido, as pessoas o terão como exemplo. Pois, estão abandonadas propositalmente. A pobreza dá lucro. Essa é a ideologia do capitalismo.

     O capitalismo não é um sistema permanente. Ele vai acabar. E não digo isso por que a esquerda está tendo espaço ou por que ela é competente, pois muitas vezes ela não é. É perceptível a desigualdade. Uma minoria possui riquezas, vantagens, oportunidades enquanto que a maioria da população brasileira está esquecida nos cantos das cidades. Além disso, muitos grupos organizam-se com a finalidade de resgatar a percepção das pessoas que estão desiludidas com a política. Portanto, é uma questão de tempo "equilibrar a balança". Sabe-se que para isso precisaremos passar por um processo que exigirá muitos conflitos. Protestos, descontentamentos, discussões, mas sendo persistente e convicto não há como falhar.

    A educação que informa e que faz formar opiniões é alimento para a chamada "revolução" que nada mais é do que o processo de um sistema para outro. Mas só será possível com a manifestação dos jovens. Os estudantes têm capacidade natural para fazerem parte desse processo, para serem os responsáveis por esse processo. Estão constantemente formando opiniões, mudando de opiniões, convivem com as diferenças, lidam com as dificuldades muitas vezes por terem que dividir o dia em estudo e trabalho. São mais aptos a conquistarem o que desejam, pois naturalmente estão no momento em que os objetivos e aspirações se fazem presentes diariamente.

     Quem sabe o que quer, mas não descobriu como fazer, insistentemente por pura convicção, descobre. Quem não sabe o que quer, por pura curiosidade, descobre. Aqueles que não querem descobrir o que lhes fazem felizes, inconscientemente entregam-se para o que lhes fazem felizes. Para quem sabe o que quer e como fazer, não deve hesitar, pois não é possível o certo estar errado. Esse sistema político está adoecendo. Está adoecido. A coragem se manifesta proporcionalmente com os acontecimentos. Quanto mais conquistas, mais resultados que favoreçam os desfavorecidos, a coragem crescerá e nas ruas, não haverá espaço para tanta gente. E na política nunca mais haverá espaço para tanta gente. Nós, jovens esperançosos e convictos dos nossos atos, somos o futuro da nação.

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